quinta-feira, setembro 09, 2004

Trivialidades do dia a dia

Era um dia quente, logo no inicio da tarde, e meu amigo Jaguer (Jagunco) e eu desciamos a rua Farrapos (em frente a locadora Imagem, onde hoje o Bruno mora) conversando trivialidades as quais, nem se eu quisesse, lembraria. Alias, seria apenas mais um dia perdido entre tantos, não fosse a surreal cena que aconteceria em poucos instantes..
Bueno, a certa altura notamos, e apenas isso, uma figura que caminhava de forma estranha em nossa direcao, a uma quadra de distancia . Continuamos conversando e caminhando, mas com a atencao ainda voltada a essa misteriosa figura que diminuia a distancia entre nos a medida que o tempo passava e, nossa curiosidade, aumentava. A meia quadra de distancia, tornou-se impossivel continuar a ignorar o que se dirigia a nos e entao verbalizamos nossa angustia:

Eu: O veio, tu ta vendo algo estranho vindo ali?
Jaguer: Pois e.. Mas eu to sem oculos, nao consigo enxergar direito.
Eu: Eu tambem.. Estranho, ela usa uma roupa de uma so cor.. dos pes a cabeca..
Jaguer: Eh, parece um macacao, mas daquela cor?
Eu: Que baita mau gosto!!!

Algumas passadas foram dadas em silencio, enquanto a distancia reduzida diminuiu os efeitos da miopia mas aumentava a incredulidade dos dois desaventurados amigos:

Eu: Meu deus, que macacao justo essa moca usa!!
Jaguer: Pior! Consigo ate ver as duas tetas balancando!!
Eu: Muito estranho! Parece transparente!!

Quando a tal moca estava a distancia de uma bracada, para total espanto nao so dos dois miopes amigos como para todos que estavam na rua (parando o transito inclusive) uma mulher negra, um pouco baixa, que caminhava rebolando bem mais do que o necessario e, motivo de tanta comocao, completamente pelada, materializou-se em plena luz do dia, em uma das ruas mais movimentadas da cidade.

Eu: Ninguem vai acreditar nisso...
Jaguer: Com certeza...

Mesmo assim resolvi contar =oP



segunda-feira, agosto 23, 2004

Jago e o "Meshuggah"

Anos atras, antes mesmo de ter carteira de motorista (e azulzinhos nao existirem), eu tive um puminha conversivel pra duas pessoas (uma carroceria de fibra montada sobre um chassi e motor de brasilia) chamado "Meshuggah" (em homenagem a uma das bandas que na epoca eu mais gostava). O curioso eh que, apesar de ser um carro para duas pessoas, rara foram as vezes que ele saiu da garagem com esse reduzido numero...
Bueno, um belo dia (ou noite, melhor dizendo), cinco caras entediados resolveram sair pra dar umas bandas no Meshuggah: eu, Igor, Nataniel, alguem que nao lembro (Marco talvez) e nosso protagonista, jago. Pra variar, o meshuggah precisava "daquela maozinha" pra pegar, um leve empurraozinho, uma vez que a minha rua fica numa descida.. A merda teve inicio.

Jago: Cara!! Posso ficar dentro do carro pra fazer pegar??
Eu: Claro.. Tu sabe dirigir né?
Jago: Sei, barbada!
Eu: hmmm.... Ta..

Com o carro ja preparado, de frente para a descida, e quatro caras prontos pra comecar a empurrar, Jago da o sinal: -Empurra essa merda!! (bom, eu nao lembro exatamente as palavras, entao eu tomei a liberdade de usar os vocabulos normalmente empregados pelas personagens.. hehe)
Lentamente Messhugah comecou a pegar velocidade e nao era mais necessario o emprego da forca dos amigos: a ideia (ou pelo menos a minha) era fazer o carro pegar antes mesmo de chegar no cruzamento, porem nao foi exatamente isso que aconteceu.. Corriamos nos quatro junto ao Messhugah enquanto o mesmo passava reto pelo cruzamento e descia a rua cada vez mais rapido, enquando gritavamos para ele ligar e fazer o carro pegar.

Eu: Liga essa merda!!
Jago: To tentando, porra!

Quando iamos ja na quadra seguinte resolvi que era melhor abortar o plano e tentar algo mais, hmmm, "seguro" digamos assim. Com esse intuito gritei: "Cara, pisa no freio!!!" e ouvi a mais aterradora das respostas imaginaveis naquele momento:

Jago: "Bosta!!! onde é o freio????"

Aqui corta para fazer alguns comentarios pertinentes. Eu nao tinha carteira de motorista, era um carro em situacao irregular (farol queimado e detalhes desse tipo), havia lugar para duas pessoas e eramos 5 e provavelmente meu pai vai ler isso.. "oi pai! nao fica brabo! eu era guri! hehe"

Dito isso, continuemos.

Eu: É o do meio!!! Pisa no pedal do meio, veiu!!! caraio!

Em momentos assim é normal que se tome a decisao errada, equivocada e as vezes ate estupida, mas essa foi antologica. O Jago, meio sem saber o que fazer, com o carro ainda descendo a uma boa velocidade, resolveu, por alguma razao que eu desconheco, que era melhor virar na direcao da calcada bem onde tinha uma rampa de garagem.. Sim, ele subiu a calcada a uns 20 km/h e acertou o carro bem no meio de um portao, e isso ja era madrugada! Com medo de que o dono da casa fosse alguem violento (ou que talvez ficasse um pouco mal humorado por ser acordado no meio da noite por um bando de guris que jogaram um carro no portao de sua garagem) resolvemos todos empurrar o carro, em ritmo acelerado, rua acima, sempre olhando pra tras com medo de ver surgir alguma figura descabelada, de pijama e com uma .12 nas maos.. Nao aconteceu, e por isso posso agora contar esse episodio tragicomico de nossas vidas..

Saudades do Meshuggah.

Ps: Jago, caso tu leia isso, tu sabe que foi assim, nao vem dizer que nao! hehehe! =oP






sexta-feira, junho 11, 2004

SALVE!
havia esquecido da existencia desse blog, o que nao chega a ser surpresa =oP

Bom, vejamos, o que eu posso colocar aqui?
hmmmm
eu nao tenho nada muito interessante a declarar.. Alguem ae ja leu "Gates of fire" de Stevem Pressfield? Eh bem interessante, romance sobre as Termopilas. =o]

"Dizem que antes da batalha um nativo da Tracia lhe disse que os arqueiros persas eram tao numerosos que, quando disparavam seus arcos, a massa de flechas bloqueava o sol.
Dienekes, no entanto, completamente imapssivel diante da forca do exercito persa, simplesmente comentou: Otimo. Combateremos, entao, a sombra."
HERODOTO, historia

Uma das bravatas mais divertidas que eu ja li! hehe

quarta-feira, maio 05, 2004

Alguns dias atras.

- A prova tem tres questoes. A primeira eh facil, tao facil que talvez voces consigam responder- disse em visivel tom de deboche-, a segunda eh media, mas talvez alguns consigam. Bom, a terceira ninguem vai acertar. Talvez Miguel Reale acertasse.- agora o que era um sutil e malicioso sorriso abria-se em uma grotesca careta, com os dentes tortos querendo-lhe saltar da boca e os olhos, ja pequenos e amendoados, se fechando em uma expressao que o fazia parecer homericamente ridiculo. -Nao preciso dizer- continuou- que a questao de maior valor eh a ultima.- ele estava gozando e parecia haver ondas de prazer percorrendo-lhe a espinha.

Hoje, dia da prova.

Como todos esperava-mos, foi um massacre. Pouco antes do inicio, empolgado com o show que dirigia, nao conseguiu segurar-se de fazer um pouco de terrorismo, e, entre umas e outras, acabou dizendo ".. porque retardados aqui, para isso, nao falta.", depois vociferou com uma infeliz que estava ja deveras nervosa com a perspectiva de nao se formar com a turma e levantou suspeitas infundadas sobre outro colega (que eu conheco bem o suficiente pra saber que era dos que ainda nao fazem uso de meios pouco ortodoxos para alcancar aprovacao..) fazendo-o sentar bem em frente a sua mesa, como medida vexatoria.

Na verdade essa historia nao eh novidade pra ninguem, certamente todos ja tiveram experiencia semelhante com professores que simplesmente agem de ma fe, fazem pouco caso, debocham, e, ao final das contas, prejudicam a formacao profissional e humana do aluno (ou no melhor das hipoteses, nao acrescentam nada). Odeio-os. Queria saber o que passa pela cabeca de um sujeito como esse , que, ministrando aulas para uma turma do ultimo semestre, resolve fazer indiotices desse nivel.







domingo, maio 02, 2004

Junior e o peru de natal

Ah! o natal! Quem nao gosta daquele clima de final de ano, festas, ferias se aproximando, o calor comecando a nos aquecer a alma, a familia reunida. E em 97 nao foi diferente. Ou poderia nao ter sido.. hehe
Meu pai, animado e bem disposto, pos-se entao a preparar o grande (realmente, era enorme) CHESTER da familia. Uma criatura medonha, pesava algo em torno de 5kg (nao tenho muita certeza) que, com o recheio ao final, tinha seu peso levemente aumentado.
E tudo corria muito bem.. bem demais.
Era vespera, final de tarde, todos na casa trabalhando para arrumar as malas no carro, fazendo checagens de ultima hora, e meu pai, todo orgulhoso, exibindo o maldito chester e sua farofa insuperavel (todo ano eh insuperavel). Seria um sucesso em arroio grande, sem duvida!

- Junior!! vem ca guri!!!- gritou o pai da cozinha.
- Que foi pai?- veio junior, trazendo o sono, a ma vontade e a falta-de-saco, tao costumeiros de sua pessoa, estampados em seu semblante.
- Oh, seguinte, tas vendo essas duas sacolas?- gesticulou na direcao de dois sacos, iguais, postos sobre a pia da cozinha.
- Ah.. to pai, to vendo.- evidenciando novamente que ver TV era certamente o que ele preferia estar fazendo.
- Ta, entao presta atencao- disse o pai, com olhar apreensivo-. Nessa aqui tem o meu peru, e nessa outra, o lixo. O que eu quero que tu faca eh simples: lixo no lixo, peru no carro. Certo?- Manteve o olhar apreensivo, esperando ver a reacao de seu varao, receptaculo de seu patrio orgulho, detentor de seu proprio nome, o primogenito da casa.
- Ta pai, que saco tche, me da logo essa bodega!- disse junior.

Acredito ser nesse ponto que tem inicio a dramatica historia de "junior e o peru de natal"

Durante a viagem de Pelotas para Arroio Grande, noite.

- Beco, tu ta sentindo esse cheiro?- perguntou a mae ao pai.
- Nao, que cheiro?- Disse, apos um curto periodo tentando perceber algum odor diferente.
- Nao fui eu!- veio em unissono dos tres filhos sentados atras.
- Parece cheiro de merda, nao sei...- ponderou a mae.
- Deve ser da rua!- garantiu o alegre pai.

Chegada em Arroio Grande apos uma viagem curta, uma hora e pouco, sempre acompanhada de um estranho odor de... merda?

Como sempre a chegada foi acompanhada da tradicional comocao familiar, com a qual estamos tao acostumados: abracos, beijos, brincadeirinhas e piadinhas, e todos estavam felizes como era de se esperar!

- Junior! me ajuda a descarregar o carro, vagabundo- disse o pai brincalhao.
- Ta bom! ta bom! que saco..- praguejou junior.
- Aqui, toma. Coloca o peru na cozinha da vo. Bah, ela vai adorar, hein hein? - disse Beco em tom de orgulho inabalavel. inabalavel..
- Coisa bem fedorenta esse teu peru pai, credo..- disse junior, enquanto retorcia o rosto em uma careta realmente obtusa.
- Nao fala bobagem, guri! Isso eh coisa da boa! So gente fina come isso!!!- e um sorriso cortava-lhe o rosto de um extremo ao outro.

E la ia o junior pelo corredor da antiga casa carregando o precioso item, bem proximo ao corpo com medo de deixar cair devido ao peso, afinal de contas, nao queria tropecar e por tudo aperder, logico. Logo atras vinham seu pai, tios, irmaos, e na frente, na porta da cozinha, encontrava-se a luiza, peculiar figura que ocupa ja posicao de Segunda Matriarca da Familia Floor junto da vo, com um enorme sorriso esperando por um abraco e para ajudar a pegar o peru.
Apos alguns momentos junior saiu ate a sala. Ouviu algum mormurinho, um certo agito, e.. um grito.. dois gritos.. e um nome:

-JUNIOR!!!!! O MEU PERU!!!!!!!

Ahn.. pois e.. mas as sacolas eram tao parecidas...
E vejam bem: o espirito natalino prevalece!! neh????
(^-^)b

quinta-feira, abril 29, 2004

Heavymind

Antiga banda em que eu e meu irmao tocamos, cerca de 5 ou 6 anos atras, e que protagoniza a hilaria estoria a seguir narrada. Na epoca eu ja nao fazia mais parte da banda (deve ter sido um surto de bom senso hehe).

Surgiu um convite para participar de um programa ao vivo na TV local, com entrevista e logo depois uma apresentacao (se bem me lembro foi o jean, baterista, que havia arrumado o esquema, ou o leo, guitarra, nao lembro ao certo). Ate aqui nada demais, uma boa oportunidade de fazer divulgacao, eles pensaram.
Foi no "dia D" que a coisa comecou a ficar estranha.
Logo ao entrar nos estudios ja haviam percebido que o lugar onde seria a "apresentacao" era um tanto apertado demais, na verdade so cabia mesmo a bateria, e mesmo assim ficaria bem apertada, certamente sem uma boa amplificacao dos demais instrumentos o som nao seria nada senao um trovejar percurssivo do nem-um-pouco-delicado jean.
A entrevista.
Para comecar a apresentadora equivocou-se logo de inicio, pois acreditava ser a banda de metais (algo jazzistico, provavelmente) e ficou um tanto desapontada ao saber que era, na realidade, uma banda de heavymetal. Continuando a ja desastrosa entrevista, ao serem perguntados a media de idade da banda diego, prontamente, responde: "quatorze" (? ninguem tinha menos de 18 na epoca!). A seguir Leonardo diz que a letra de uma das musicas da banda havia sido nao soh inspirada no famoso serial killer de Rio Grande (o tal assassino do cassino) mas que era uma homenagem ao mesmo!!! coisa que tambem nao colaborou muito com a boa imagem da banda. A apresentadora entao comeca uma interessante conversa sobre o corte "super fashion" de leo, que ja comecara a debochar do programa.
A apresentacao.
Os ultimos momentos da banda. Depois disso ela acabou (bom, eles tocaram mais uma vez em uruguaiana, mas eram ultimos suspiros de um morimbundo).
Os microfones foram fixados nas roupas do pessoal, nao proximo aos amplificadores (era uma banda de metais, afinal de contas) jean, preocupado, prometeu nao espancar muito os tambores da batera. Ao iniciar tudo se resumia em uma palavra: barulho. Era tao simplesmente um liquidificador ligado a potencia maxima acompanhado de um bater ritmico de panelas e pratos e um vocalista que fazia mimicas, uma vez que era impossivel escutar sua voz.
..e assim eles caminharam, confiantes, rumo a sua perdicao.

Uma semana depois a apresentadora foi demitida e o programa tirado do ar.
he he he

e essa eh uma daquelas historias que sempre sao contadas em uma reuniao de amigos que se veem depois de longa data, e que eles, certamente, vao contar aos seus filhos, naquela sempre frustrada "conversa seria", a titulo ilustrativo: "viu guri, eu tambem ja tive tua idade".
hehehehe

sábado, abril 17, 2004

Ode ao ocio
...
Subitamente fui tomado por uma absoluta preguiça de escrever esse post.
=oP

domingo, abril 11, 2004

PAPEL HIGIENICO PERFUMADO

Eu nao canso de refletir sobre isso, qual seria o objetivo dessa maravilha do novo seculo??
perfumar as maos ou o cu? ou ambos?

Perfumar o cu, pelo menos até onde minha nao poluida mente consegue vislumbrar, nao é de muita valia, uma vez que tomando um banho diario e nao exibindo-a por ae o odor nao é disperso.
Perfurmar as maos?? isso significa que depois de um cagalhao as pessoas nao lavam mais as maos..
ou seja, sempre que fores cumprimentar alguem e sentir aquele caracteristico cheiro.....

HOLY DAMN!

sexta-feira, abril 02, 2004

Road Rage

Um fenomeno moderno esse, que se manifesta nas mais improvaveis pessoas e de forma nao muito bonita. Quem nunca teve um acesso de raiva no transito, ou que pelo menos nao conheca alguem que frequentemente é assolado por ataques de furia?

Eu sou um cara pacato, bem humorado, tranquilo, enfim, muito raramente perco o controle.. exceto quando eu dirijo e algo "imprevisto" aconteca, nessas situacoes nem eu me reconheco, e isso assusta. Ja desci do carro disposto a dar "biabas" quando, certa vez, um cidadao cruzou a preferencial em uma velocidade consideravel. Ja xinguei, berrei, mostrei o dedo e cheguei a conclusao de que eu tenho algum problema.

Alguem sabe se esse problema tem tratamento??

Ja até pensei em escutar "musica ambiente", algo new age ou similar (no lugar de pantera, sepultura.. eh, talvez faca diferenca.. hehe).

Damn!!!

eu sofro de algum complexo de "mr Hide" hehehehe

quarta-feira, março 17, 2004

Um texto ja bem conhecido, mas nem por isso menos importante. E um otimo jeito de comecar uma discussao sobre (a perda de) valores na sociedade moderna..

Felicidade Realista

Mario Quintana



A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.

Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.

Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.

E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.

É o que dá ver tanta televisão.

Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.

Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.

Olhe para o relógio: hora de acordar.

É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio.

Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz.

Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.

segunda-feira, março 01, 2004

EU TENTEI!!!

Sentei e fiquei por alguns minutos pensando em algo pra colocar aqui, e, nada veio.
a verdade eh que eu nao tenho muito o que dizer, nada de util e muito menos algo de interessante, entao, como dizem, eh uma boa chance pra nao dizer nada.

Entao essa bodega volta pra gaveta

see ya!

hehehe

ps: mas qualquer coisa eu ainda atualizo o fotolog.net/toscoman..
..bobagens de rapida e facil assimilacao! =oD
pensar? pra que?



quarta-feira, fevereiro 04, 2004

Bueno, eu ja tinha desistido desse blog.. mas depois de mais de 30 comments (mesmo com o espaco de varios meses) eu resolvi reativar essa BODEGAAAAA! ehehe

Mas nao tenho ideia sobre o que escrever, entao..

Esse ultimo fim de semana foi bem legal, aniver da minina paula e acampamento! 18 aninhos.. feliz aniver pra ela. =oD

..pelo menos acho que agora ela nao vai me incomodar com esse negocio de mandar fotos por um bom tempo.. (hehehe) =oP

enquanto isso... valeu o pessoal que continuou entrando aqui..
see ya!

=oD