quinta-feira, novembro 10, 2005

Sob o signo da Sharia

"- Sempre recusei a nacionalidade francesa, porque a França não me reconhece como francês. Vou ser sempre árabe. Por que fico aqui? Porque tenho o direito de viver aqui." – Vândalo preso durante distúrbios da França.

Em nome do multiculturalismo, do politicamente correto e da estupidez humana, é chegada a hora de negociar a soberania nacional das nações ocidentais que dão teto as populações de imigrantes muçulmanos.

Fazer com que as populações imigrantes, ilegais ou não, respeitem os costumes e a Lei do país que as acolhe é crime. É um atentado contra os preceitos do multiculturalismo e do pensamento politicamente correto. Assim sendo, faça-se da Sharia Lei Maior na França como o é sua Constituição. Sim, porque na prática o bom muçulmano que se preze não segue a Lei dos infiéis. E já que a lei islâmica já é lei na França, vamos mais longe: que dêem territórios autônomos aos imigrantes em troca de paz.

O que passa hoje no Velho Continente é algo muito mais profundo do que uma crise social de origem meramente econômica. Não são pobres revoltando-se contra ricos. Só não vê quem não quer. Os imigrantes trazem a tiracolo todos seus valores, sua religião e visão de mundo e, como forma de preservar toda essa bagagem cultural, se fecham em guetos e fazem com que seus filhos estudem em mesquitas. O que se ensina nas mesquitas da Europa, assim como nas do Oriente Médio, não é exatamente o que se pode chamar de tolerância étnico-religiosa.

Segundo uma organização muçulmana britânica, o Parlamento Muçulmano, como já foi dito no post anterior, “um muçulmano, respeitar as leis em vigor no país que o acolhe é algo facultativo. Um muçulmano tem que respeitar a Sharia e ponto.”. Primeiro a Europa, depois quem sabe?

Assim, que pese sobre nós as palavras dessa convertida ao islamismo: “Um dia Roma será uma cidade aberta ao Islã e, de fato, já é uma cidade aberta. Porque nós, os muçulmanos, somos muitos. Milhares e milhares, muitíssimos. Mas não devem assustar-se. Isto não significa que nós queiramos conquistá-los com os exércitos, com as armas. Talvez todos os italianos acabem convertendo-se e de todas as formas os conquistaremos pacificamente. Porque a cada geração nós nos duplicamos ou mais. Por outro lado, vocês se reduzem à metade. Têm um índice de crescimento zero.”

terça-feira, novembro 08, 2005

Eurabização

Bueno, tendo em vista os últimos acontecimentos da França, e Europa como um todo, acabei lembrando das palavras da escritora italiana Oriana Fallaci e do jornalista brasileiro Janer Cristaldo. Ambos há muito já previam o que esta acontecendo agora.
A mídia brasileira, assim como uma boa parte da européia, fecha os olhos ao problema dos imigrantes, em sua maioria árabes e norte africanos mulçumanos, que proliferam como coelhos nos subúrbios e guetos de toda Europa. Pior, defendem uma tese equivocada de que tal situação é culpa dos terríveis e racistas europeus, nada mais mentiroso.
Se hoje existem tantos imigrantes, é por que a Europa abriu suas portas a eles. E não foram senão os próprios imigrantes que se fecharam em guetos, em uma não aceitação da cultura ocidental, e proíbem sua prole de se misturar aos nativos, fazendo com que estudem em mesquitas e cultuem sua religião e costumes do século XII. Em alguns lugares rejeitam as leis locais e seguem apenas os ditames do medieval Corão, mesmo que signifique desrespeitar os costumes e as Leis daqueles que a eles dão abrigo.

Aqui segue um texto sobre o assunto bastante esclarecedor e polêmico do escritor Janer Cristaldo.


De Europa a Eurábia

Janer Cristaldo

02/06/2005

A escritora italiana Oriana Fallaci, atualmente residindo em Nova York, foi intimada por um tribunal de Bergamo, Itália, na terça-feira passada, a comparecer ante a Justiça, para responder por possível ofensa contra o Islã, expressa em um de seus livros. Ora, o Corão ordena aos muçulmanos matar os infiéis:“Matai-os onde quer que os encontreis” (sura 2:191). Ou sura 4:91: “...capturai-os e matai-os, onde quer que os acheis, porque sobre isto vos concedemos autoridade absoluta”. Isto sem falar em outras incitações ao assassinato. Nesta nossa era politicamente correta, ordenar a matança de cristãos, pode. O que não pode é tornar público certos fatos sobre o Islã. Muitos outros versículos do gênero podem ser encontrados neste livro que é publicado e difundido no Ocidente, sem que ocidental algum se sinta ofendido ou ameaçado. Mas ai de quem repudiar estas incitações ao crime e ao ódio religioso! Seja anátema! Um boato não comprovado de que um Corão teria sido jogado numa latrina por soldados americanos (o que só serviria para entupir a latrina), provocou alaridos e assassinatos em todo o mundo islâmico. A morte em massa de iraquianos por terroristas sírios e iraquianos não sensibiliza muçulmano algum. Há uns bons três anos, comentei La Rabia e l’Orgoglio, o soberbo panfleto de Oriana Fallaci em defesa do Ocidente e seus valores, escrito por ocasião do atentado ao World Trade Center e mais tarde transformado em livro. Em meados de dezembro de 2001, quando foi lançado, eu estava em Roma e via as pilhas de livros sumindo rapidamente, de minuto em minuto, nas livrarias. Vendeu como pão quente, chegando a atingir 50 mil cópias por dia, proeza sequer igualada pelos Harry Potters da vida. O livro foi traduzido em todos os idiomas da Europa e sua recepção foi tamanha na Itália, que velhinhas romanas compravam-no às pilhas e saiam a vendê-lo nas ruas e estradas. O que só demonstra a colossal covardia dos editores brasileiros. As livrarias estão repletas dos lixos de Paulo Coelho ou Jô Soares e nem sombra do livro da escritora italiana. Que, nesta altura, já produziu mais dois, ambos lançados no ano passado e também ignorados pelo mercado livreiro tupiniquim: La Forza della Ragione e Oriana Fallaci intervista Oriana Fallaci. Me atenho ao primeiro, no qual Fallaci mostra uma Europa prestes a render-se à nova invasão do Islã. Se os árabes foram expulsos do velho continente pela força das lanças e espadas há cinco séculos, estão voltando agora munidos de armas mais sutis: direitos humanos, tolerância religiosa, diversidade cultural ... e o uso do ventre das muçulmanas. A autora já nos fala de uma Eurábia – e o neologismo não é seu, mas título de uma revista criada em 1975, por entidades européias em parceira com grupos árabes – na qual os muçulmanos passaram a impor suas mesquitas, seus ritos e atrocidades, sem respeito algum aos poderes europeus. Na Inglaterra já existe uma organização chamada Parlamento Muçulmano, cujo primeiro objetivo é recordar aos imigrantes que não estão obrigados a respeitar as leis inglesas: “Para um muçulmano respeitar as leis em vigor no país que o acolhe é algo facultativo. Um muçulmano tem que obedecer a Sharia e ponto”, diz sua Carta Constituinte. O que permitiu ao conselheiro da Federação Espanhola de Entidades Religiosas Islâmicas, o imã Mohammed Kamal Mustafá, nesta Europa do século XXI, escrever um manual sobre como surrar uma mulher: “Utilizar uma vara fina e leve, útil para golpeá-la desde longe. Golpeá-la apenas no corpo, nas mãos, nos pés. Nunca no rosto, porque se vêem as cicatrizes e os hematomas. Lembrar que os golpes devem fazer sofrer psicologicamente, não apenas fisicamente”. Em Granada, no bairro de Albaicín, os árabes criaram um Estado dentro do Estado espanhol, que vive com suas próprias leis e instituições. Com seu hospital, cemitério, matadouro, jornal, bibliotecas e escolas (onde se ensina exclusivamente a memorizar o Corão). Não bastasse isso, criaram moedas próprias, de ouro e prata, cunhadas segundo o modelo dos dirham utilizados nos tempos de Boabdil, que o Ministério da Fazenda espanhol finge ignorar. Na Itália, centro histórico e político do cristianismo, as comunidades islâmicas já exigem o ensino do Corão não só nas escolas como nas faculdades de Direito, Teologia, Filosofia e História. Conquistaram ainda uma antiga e absurda reivindicação (que comentei há alguns anos, quando ainda era projeto), a de permitir que as mulheres árabes portem véu... nas carteiras de identificação. Em 1995, um ex-ministro do Interior emitiu uma circular informando a polícia que a obrigação de aparecer com a cabeça descoberta nas fotos dos documentos se referia somente ao chapéu. “Para não atentar contra o princípio constitucional garantido pelo artigo 19 em matéria de culto e liberdade religiosa, está, pois, permitido colocar nos documentos de identidade uma foto com a cabeça coberta com as citadas prendas” (as que formam parte da indumentária islâmica, entre elas o chador, o hijab e o turbante). As mesquitas estão nascendo em todas as capitais e grandes cidade européias como cogumelos após a chuva, com apoio político e financeiro do Estado... e mesmo da Igreja Católica. Em Paris, o Instituto Cultural Islâmico da Rue Tanger, dirigido pelo fundamentalista argelino Larbi Kechat (preso mais tarde por seus vínculos com a Al Qaeda), foi criado graças ao apoio de dois padres católicos. Em Lyon, a Grande Mesquita foi mandada fundar pelo cardeal Decourtray. A Igreja Católica, diz Fallaci, “no fundo está de acordo com o Islã, porque os padres se entendem entre eles”. Outro fato insólito que a autora denuncia é a adesão das esquerdas ao islamismo. “Com o afundamento da União Soviética e com o ressurgir do capitalismo na China, a Esquerda perdeu seus pontos de referência. Ergo, se aferra ao Islã como a uma tábua de salvação”. O que explica a nonchalance com que certos filósofos contemporâneos navegam do marxismo ao catolicismo e finalmente ao islamismo, pobres diabos imaturos em busca desesperada de um absoluto qualquer. E por aí vai. Catei três ou quatro exemplos entre as centenas que Fallaci arrola. Se você gosta da Europa e da cultura européia, procure urgente este livro na Internet. Porque aqui, tão cedo não será editado. E mesmo talvez nunca. Para concluir, transcrevo este depoimento surpreendente de uma italiana de Milão, Aisha Farina, convertida ao islamismo. Para Aisha, a dominação da Europa é apenas uma questão de tempo. - Um dia Roma será uma cidade aberta ao Islã e, de fato, já é uma cidade aberta. Porque nós, os muçulmanos, somos muitos. Milhares e milhares, muitíssimos. Mas não devem assustar-se. Isto não significa que nós queiramos conquistá-los com os exércitos, com as armas. Talvez todos os italianos acabem convertendo-se e de todas as formas os conquistaremos pacificamente. Porque a cada geração nós nos duplicamos ou mais. Por outro lado, vocês se reduzem à metade. Têm um índice de crescimento zero. Segundo a ONU, os muçulmanos têm uma taxa de crescimento entre 4,6 e 6,4 por cento ao ano. Os cristãos, só 1,4 por cento. Se você ainda tem algum fascínio pela cultura ocidental, faça os cálculos – e as malas – e viaje logo. Pelo que nos relata Fallaci, a Europa que amamos tem seus dias contados. PS - Se você entende espanhol e quiser ler o texto básico que deu origem a La Rabia e l’Orgoglio, basta pedir-me que o envio com prazer. Acabo de receber também a versão integral em inglês.