segunda-feira, novembro 28, 2005


Nós contra o resto

Bueno, não gosto de futebol. Na infância torci pro Grêmio, mas desde então nunca mais acompanhei futebol. Mas é divertido ver um estádio inteiro gritando em coro “gaúcho veado” enquanto levam um pau (trocalho) dos mesmos.. ;oP~
Agora só falta o Inter trazer o título.

sexta-feira, novembro 25, 2005

Os donos da razão

“Quatro décadas de "revolução cultural" já prepararam a mente da nossa população e da nossa elite para julgar os crimes não pela sua gravidade intrínseca, mas pela coloração político-ideológica dos suspeitos. Um homem da direita roubar uma galinha é crime hediondo. Mas se vocês, da esquerda, protegem e enaltecem a mais vasta e cruel organização criminosa de que se tem notícia no Continente, há!, isto é coisa inocente, não tem nada de mais.” Olavo de Carvalho

O texto foi escrito em 1999 e se referia ao apoio aberto e explícito do governo petista do RS ao grupo guerrilheiro FARC, sabidamente vinculado ao narcotráfico (cunhou-se na época o termo “narcoguerrilha” para caracterizar as atividades do grupo). Coincidentemente os mesmos que sustentaram a campanha pelo “SIM”, alegando serem “da paz”.

Mas o que salta aos olhos é que o trecho citado foi retirado de um texto escrito há seis anos, muito antes de explodir os escândalos do atual governo petista, e de se tornar lugar comum eufemismos para crimes como caixa-dois, corrupção e compra de votos. Quer dizer, se caso tais crimes, que de fato o são, tivessem acontecido sob o governo de um partido que não de esquerda decerto haveria de explodir a revolução para derrubar o “fascismo neo-liberal”. Mas foram os companheiros. Então não foi tão grave.
Democratização da filosofia

Algumas pérolas proferidas pela filósofa e socialite Yara Baumgart, em uma entrevista da Veja:

Yara - Ando tendo muitas preocupações com o mundo.

Veja – Quais?

Yara – A maior é com a água. Se não economizarmos, vai faltar no próximo século. Também estou apreensiva com o tempo. Li que o dia passou a ter só dezesseis horas, segundo a física quântica. É incrível como não conseguimos mais cumprir com nossos compromissos...

Veja – Como a senhora definiria a física quântica?

Yara – Não sei explicar direito, mas posso dar um exemplo. Quando vou contratar alguém, além de avaliar seu currículo, procuro sentir sua energia. Se é boa, houve um encontro dos nossos campos energéticos, entendeu?

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Ela precisa mais de aulas de física do que filosofia... =oD~~

quarta-feira, novembro 23, 2005


Em Roma, aja como romano

Desde o século XVIII a França, em especial Paris, recebe uma miríade de imigrantes. Eles vêem dos mais diferentes lugares do mundo, e não só de suas colônias como defendem alguns. Aliás, é esse amálgama cultural parisiense parte de seu charme. Judeus, latino americanos, asiáticos e africanos vivem na cidade a mais de século sem maiores problemas. Sim, preconceito existe como existe em qualquer lugar, mas nunca a ponto de causar grandes constrangimentos e não de forma institucional. Agora os defensores dos direitos humanos (só pra variar o termo “politicamente correto” rsrs) criticam e justificam a onda de violência e revolta pelo fato de a maior parte dos imigrantes viverem em subúrbios. Que grande piada!

Decerto esses senhores acreditam que Champs Elysee deveria ser também direito de todo pêlo-duro que chega ao país. Ignoram que de todos os grupos de imigrantes apenas, e coincidentemente, os mulçumanos saem as ruas quebrando e tocando o terror por todo lugar, inclusive em igrejas. Ora, se a questão é meramente econômico-social porque então os asiáticos e latinos não se juntam a horda destruidora? O pior é que o terrível governo francês, e europeu como um todo, recebe esses imigrantes e ainda garante moradia, proporciona uma qualidade de vida que dificilmente conseguiriam na Argélia ou no Marrocos e ainda é acusado de racismo e preconceito.

A expressão ”français de souche” usada para designar os franceses de linhagem antiga, autóctones, nativos, como queiram, têm provocado controvérsia e gerado uma impressão de racismo. Tal expressão tem seu equivalente no termo “gaúcho gaudério”, do sul do Rio Grande, “gringos” entre os italianos do norte do mesmo estado, “cariocas da gema” entre os nativos do Rio de Janeiro e por aí afora. Nenhum desses adjetivos é necessariamente “racista” ou “preconceituoso”, apenas ilustram orgulho de uma descendência e um sentimento de maior apego a terra. Agora até mesmo isso está sendo usado de munição contra os franceses, transformados em nazistas da noite para o dia.

Um dos maiores problemas dos imigrantes mulçumanos na Europa, como bem assinalado pela escritora Oriana Fallaci e pela senadora holandesa convertida do Islã Ayaan Hirsi Ali, é que as comunidades árabes, sempre fechadas, impedem sua prole de estudar junto aos “infiéis” colocando-a em mesquitas (transformadas em escolas) e dificultando a assimilação cultural necessária para uma boa convivência social. Nessas mesmas comunidades fechadas as autoridades do país estão virtualmente impedidas de entrar, e os imigrantes fazem desses guetos verdadeiros baluartes medievais além das linhas inimigas. Práticas consideradas criminosas no mundo ocidental (como espancamento das mulheres) são perpetradas impunemente enquanto entidades oficiais mulçumanas pregam que a Sharia deve estar acima da Constituição. Sim, é a terceira ou quarta geração de imigrantes como disse alguém, mas que importa isso se mal dominam a língua do país que os acolhe e não reconhecem as leis e os costumes locais? E reafirmo: fosse realmente um problema meramente social então teríamos uma revolução de proporções catastróficas, pois o número de imigrantes na França calcula-se em torno de 4.310.000 pessoas, e esse número cresce, literalmente, de forma exponencial. Se Thomas Malthus vivesse veria sua teoria posta à prova...

Não esqueçam, por favor, que a França acusada de racismo é a pátria mãe dos direitos humanos e mantém um Escritório de Proteção dos Refugiados e Apátridas sem paralelo no mundo. O país está pagando caro por ter aberto suas portas de forma tão escancarada, nunca tendo sido reconhecida e passando por vilã aos olhos dos que vêem tudo apenas superficialmente como mera questão econômica . Irônico.

A foto mostra o símbolo nacional da Dinamarca, a mermeid (sereia), localizada na cidade de Copenhagen vestida em uma burka mulçumana. Aconteceu ano passado. Me lembra aquela musiquinha "tá dominado, tá tudo dominado!".. rsrsrs

segunda-feira, novembro 21, 2005

Esse texto foi colocado em uma comunidade do Orkut em setembro, acho. Apesar disso ainda é válido em vista das discussões que estão sendo travadas por aqui. Ele segue pelas mesmas linhas do que o Diego escreveu.
E serve também como resposta aos que me consideram racista, ou pelo menos minha opinião sobre cotas raciais questionável.



Da institucionalização do racismo

Em qualquer dicionário o significado do verbo discriminar é diferenciar, separar, discernir, etc. A luta que eu achei que era travada por aqueles que tinham algum grau de ascendência africana (ou judaica, ou asiática, ou ameríndia ou qualquer outra etnia não-européia) era justamente contra essa discriminação dita racial, em favor da igualdade independente de origem étnica. Sempre achei tal luta digna do mais profundo respeito e apoio-a como a mais justa das causas.

Mas, de um certo tempo pra cá, acredito que esse caráter da luta por igualdade foi substituído por um recrudescimento de orgulho racial, que em si e em princípio, é bastante saudável: faz com que não se tenha um sentimento de vergonha injustificado e estimula o estudo das origens dessa etnia que hoje forma a brasilidade.

E a cousa toda cresceu. Cresceu a ponto de hoje ser imputado um sentimento de culpa naqueles que possuem um grau maior de euro-descendência (empregando o termo politicamente correto), como que se sobre eles pairasse um “pecado original” oriundo daqueles que fizeram uso da instituição escravocrata e do qual alguns descendem. Esse sentimento faz com que muitas pessoas, com esse pesado fardo de culpa, apóiem políticas compensatórias como o caso de cotas para negros em universidades e agora em concursos públicos, sendo que esse sempre teve como premissa a não-discriminação. Aqueles mesmos que antes pregavam a igualdade étnica, hoje são os exaltam a “raça”, e fazendo uso da popularização do pensamento “politicamente correto” discriminam os demais.

No Brasil hoje vale sim a discriminação, ela já foi institucionalizada pelo Estado e têm a benção da Nação. Mas eu me pergunto sempre sobre qual o critério para identificar um legítimo afro-descendente brasileiro. Seriam aqueles que possuem a pele mais escura? Ou seriam os que mantêm os traços? Um mulato é afro-descendente? E se ele tiver pele clara, mas ancestrais negros? Seria uma questão de pureza racial (como os nazistas tanto perseguiram), afinal alguém 100% negro, como diz a famosa estampa, no Brasil é difícil.

Não a discriminação!

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Como resposta, apenas uma mulher defendeu a tese de "discriminação positiva" (ou racismo positivo, como preferir) dizendo que é necessário tal discriminação, e usou como exemplo a situação da mulher.
Não há se comparar a situação da mulher em comparação com o homem e a situação do negro frente ao branco. Se no primeiro caso existem diferenças evidentes, tanto de ordem psicológica como fisiológica, tal coisa inexiste em sua totalidade com relação ao segundo. Outra diferença é que o que existe com relação à mulher é uma proteção trabalhista e com relação ao negro uma compensação histórica retroativa.

Combater o racismo fomentando o mesmo é a mais racista das atitudes. E tapar o sol com a peneira é usar de medidas pseudocompensatórias ao invés de batalhar na melhoria do ensino público fundamental, a verdadeira razão pela qual os negros, brancos, amarelos, vermelhos e verdes pobres não conseguem "chegar lá".

E, sob essa perspectiva, quem são os verdadeiros racistas?

domingo, novembro 20, 2005

Folha de São Paulo:

Ouro Preto muda bandeira "racista"

Considerada racista e motivo de constrangimento para os moradores, a bandeira da cidade histórica de Ouro Preto (89 km a sul de Belo Horizonte) ganhou ontem um novo texto. A frase em latim "proetiosum tamen nigrum" (precioso ainda que negro), referência ao ouro coberto por óxido de ferro encontrado na região, foi substituída por "proetiosum aurum nigrum" (precioso ouro negro). A lei que mudou a bandeira de 1931 foi sancionada ontem pelo prefeito Ângelo Oswaldo (PMDB). Segundo ele, a alteração é uma reivindicação antiga de intelectuais, movimentos negros e até turistas de Ouro Preto.

Se deixar, esses politicamente corretos futuramente irão retirar a inscrição "négo" da bandeira da Paraíba, por se tratar de uma referência racista a "nêgo". Foi aberta a temporada de "caça às bruxas": toda e qualquer palavra, expressão ou termo que parecer suspeito a essa gente será expurgado da língua portuguesa! Assim como aconteceu com o verbo denegrir, considerado racista segundo a "cartilha do politicamente correto" do governo.

É a revolução!!!!

quinta-feira, novembro 17, 2005

Jingle do Politicamente Correto

Um bom exemplo pode ser coisa pequena
Um bom dia, um obrigado,
por favor, não há de que

Um bom exemplo custa pouco e vale a pena
Não tem contra-indicação
e só depende de você

Um bom exemplo é bom humor,
é mais carinho
É sorrir pro seu vizinho,

é cantar, é ser feliz
é ser do bem, amizade,
cortesia, melhorando o dia a dia,
transformando esse país

Exemplo é bom e ninguém nega
Dê bom exemplo
que essa moda pega

O povo está mal mesmo, precisa de um jingle cretino pra aprender a ter educação...
E eu me sinto um idiota quando toca essa música debilóide.
Oh, Deus! A que ponto chegamos?!

quarta-feira, novembro 16, 2005

Princípio da irretroatividade

Existe no Direito um princípio chamado princípio da irretroatividade das leis. Tal princípio reza que uma lei não pode retroagir, sua eficácia não pode estender-se a fatos pretéritos. Tal princípio pode também, com muita justeza, ser aplicado como máxima universal de justiça: o que era moralmente aceitável em dado tempo e não o é mais, não pode prejudicar retroativamente aos que praticaram quando não era reprovável. Em História isso se chama contextualizar situações, ou nunca interpretar o passado segundo valores do presente.

Se isso que foi dito soa como óbvio para quem lê, então fica difícil entender como tantas pessoas ignoram tal princípio ao condenar toda uma sociedade por coisas que seus antepassados perpetraram. Para ilustrar vale um exemplo brasileiro: paira sobre aqueles que possuem um grau maior de euro-descendência (empregando o termo politicamente correto) a culpa e a conseqüente responsabilidade pelo que seus tataravôs fizeram. Sabem do que estou falando.

Levando ao extremo esse pensamento, de responsabilidade ancestral, então nós teremos uma Itália que deve a todos os países da Europa, norte da África e Oriente Médio, pois seu império subjugou a toda essa região. A atual e miserável Mongólia deve mais: toda a Ásia, exceto o sudeste, todo Oriente Médio e toda Europa Oriental foi vítima de seu imperialismo. A etnia dos bantos, originalmente da África Central, que marchou rumo ao sul escravizando outros povos, também deve algo. Os inuits da Groenlândia (conhecidos por esquimós) devem aos escandinavos, pois esses foram exterminados até o último homem na grande ilha. A lista não termina e segundo ela todos os povos e nações do mundo devem algo a alguém. Nem nossos guaranis escapam.

A falácia dessa tese é justamente essa: imputar a nova geração a responsabilidade pelos atos de seus ancestrais. Fazer com que paguem, das mais diversas formas, pelos erros cometidos por pessoas as quais nunca nem mesmo conheceram e que viveram em uma realidade e tempo diversos.

Como bom ateu não creio na idéia cristã de “pecado original”, fundamento da tese dos que defendem a política de cotas raciais de que todos os que nascem brancos carregam consigo a culpa do pecado ancestral.

quinta-feira, novembro 10, 2005

Sob o signo da Sharia

"- Sempre recusei a nacionalidade francesa, porque a França não me reconhece como francês. Vou ser sempre árabe. Por que fico aqui? Porque tenho o direito de viver aqui." – Vândalo preso durante distúrbios da França.

Em nome do multiculturalismo, do politicamente correto e da estupidez humana, é chegada a hora de negociar a soberania nacional das nações ocidentais que dão teto as populações de imigrantes muçulmanos.

Fazer com que as populações imigrantes, ilegais ou não, respeitem os costumes e a Lei do país que as acolhe é crime. É um atentado contra os preceitos do multiculturalismo e do pensamento politicamente correto. Assim sendo, faça-se da Sharia Lei Maior na França como o é sua Constituição. Sim, porque na prática o bom muçulmano que se preze não segue a Lei dos infiéis. E já que a lei islâmica já é lei na França, vamos mais longe: que dêem territórios autônomos aos imigrantes em troca de paz.

O que passa hoje no Velho Continente é algo muito mais profundo do que uma crise social de origem meramente econômica. Não são pobres revoltando-se contra ricos. Só não vê quem não quer. Os imigrantes trazem a tiracolo todos seus valores, sua religião e visão de mundo e, como forma de preservar toda essa bagagem cultural, se fecham em guetos e fazem com que seus filhos estudem em mesquitas. O que se ensina nas mesquitas da Europa, assim como nas do Oriente Médio, não é exatamente o que se pode chamar de tolerância étnico-religiosa.

Segundo uma organização muçulmana britânica, o Parlamento Muçulmano, como já foi dito no post anterior, “um muçulmano, respeitar as leis em vigor no país que o acolhe é algo facultativo. Um muçulmano tem que respeitar a Sharia e ponto.”. Primeiro a Europa, depois quem sabe?

Assim, que pese sobre nós as palavras dessa convertida ao islamismo: “Um dia Roma será uma cidade aberta ao Islã e, de fato, já é uma cidade aberta. Porque nós, os muçulmanos, somos muitos. Milhares e milhares, muitíssimos. Mas não devem assustar-se. Isto não significa que nós queiramos conquistá-los com os exércitos, com as armas. Talvez todos os italianos acabem convertendo-se e de todas as formas os conquistaremos pacificamente. Porque a cada geração nós nos duplicamos ou mais. Por outro lado, vocês se reduzem à metade. Têm um índice de crescimento zero.”

terça-feira, novembro 08, 2005

Eurabização

Bueno, tendo em vista os últimos acontecimentos da França, e Europa como um todo, acabei lembrando das palavras da escritora italiana Oriana Fallaci e do jornalista brasileiro Janer Cristaldo. Ambos há muito já previam o que esta acontecendo agora.
A mídia brasileira, assim como uma boa parte da européia, fecha os olhos ao problema dos imigrantes, em sua maioria árabes e norte africanos mulçumanos, que proliferam como coelhos nos subúrbios e guetos de toda Europa. Pior, defendem uma tese equivocada de que tal situação é culpa dos terríveis e racistas europeus, nada mais mentiroso.
Se hoje existem tantos imigrantes, é por que a Europa abriu suas portas a eles. E não foram senão os próprios imigrantes que se fecharam em guetos, em uma não aceitação da cultura ocidental, e proíbem sua prole de se misturar aos nativos, fazendo com que estudem em mesquitas e cultuem sua religião e costumes do século XII. Em alguns lugares rejeitam as leis locais e seguem apenas os ditames do medieval Corão, mesmo que signifique desrespeitar os costumes e as Leis daqueles que a eles dão abrigo.

Aqui segue um texto sobre o assunto bastante esclarecedor e polêmico do escritor Janer Cristaldo.


De Europa a Eurábia

Janer Cristaldo

02/06/2005

A escritora italiana Oriana Fallaci, atualmente residindo em Nova York, foi intimada por um tribunal de Bergamo, Itália, na terça-feira passada, a comparecer ante a Justiça, para responder por possível ofensa contra o Islã, expressa em um de seus livros. Ora, o Corão ordena aos muçulmanos matar os infiéis:“Matai-os onde quer que os encontreis” (sura 2:191). Ou sura 4:91: “...capturai-os e matai-os, onde quer que os acheis, porque sobre isto vos concedemos autoridade absoluta”. Isto sem falar em outras incitações ao assassinato. Nesta nossa era politicamente correta, ordenar a matança de cristãos, pode. O que não pode é tornar público certos fatos sobre o Islã. Muitos outros versículos do gênero podem ser encontrados neste livro que é publicado e difundido no Ocidente, sem que ocidental algum se sinta ofendido ou ameaçado. Mas ai de quem repudiar estas incitações ao crime e ao ódio religioso! Seja anátema! Um boato não comprovado de que um Corão teria sido jogado numa latrina por soldados americanos (o que só serviria para entupir a latrina), provocou alaridos e assassinatos em todo o mundo islâmico. A morte em massa de iraquianos por terroristas sírios e iraquianos não sensibiliza muçulmano algum. Há uns bons três anos, comentei La Rabia e l’Orgoglio, o soberbo panfleto de Oriana Fallaci em defesa do Ocidente e seus valores, escrito por ocasião do atentado ao World Trade Center e mais tarde transformado em livro. Em meados de dezembro de 2001, quando foi lançado, eu estava em Roma e via as pilhas de livros sumindo rapidamente, de minuto em minuto, nas livrarias. Vendeu como pão quente, chegando a atingir 50 mil cópias por dia, proeza sequer igualada pelos Harry Potters da vida. O livro foi traduzido em todos os idiomas da Europa e sua recepção foi tamanha na Itália, que velhinhas romanas compravam-no às pilhas e saiam a vendê-lo nas ruas e estradas. O que só demonstra a colossal covardia dos editores brasileiros. As livrarias estão repletas dos lixos de Paulo Coelho ou Jô Soares e nem sombra do livro da escritora italiana. Que, nesta altura, já produziu mais dois, ambos lançados no ano passado e também ignorados pelo mercado livreiro tupiniquim: La Forza della Ragione e Oriana Fallaci intervista Oriana Fallaci. Me atenho ao primeiro, no qual Fallaci mostra uma Europa prestes a render-se à nova invasão do Islã. Se os árabes foram expulsos do velho continente pela força das lanças e espadas há cinco séculos, estão voltando agora munidos de armas mais sutis: direitos humanos, tolerância religiosa, diversidade cultural ... e o uso do ventre das muçulmanas. A autora já nos fala de uma Eurábia – e o neologismo não é seu, mas título de uma revista criada em 1975, por entidades européias em parceira com grupos árabes – na qual os muçulmanos passaram a impor suas mesquitas, seus ritos e atrocidades, sem respeito algum aos poderes europeus. Na Inglaterra já existe uma organização chamada Parlamento Muçulmano, cujo primeiro objetivo é recordar aos imigrantes que não estão obrigados a respeitar as leis inglesas: “Para um muçulmano respeitar as leis em vigor no país que o acolhe é algo facultativo. Um muçulmano tem que obedecer a Sharia e ponto”, diz sua Carta Constituinte. O que permitiu ao conselheiro da Federação Espanhola de Entidades Religiosas Islâmicas, o imã Mohammed Kamal Mustafá, nesta Europa do século XXI, escrever um manual sobre como surrar uma mulher: “Utilizar uma vara fina e leve, útil para golpeá-la desde longe. Golpeá-la apenas no corpo, nas mãos, nos pés. Nunca no rosto, porque se vêem as cicatrizes e os hematomas. Lembrar que os golpes devem fazer sofrer psicologicamente, não apenas fisicamente”. Em Granada, no bairro de Albaicín, os árabes criaram um Estado dentro do Estado espanhol, que vive com suas próprias leis e instituições. Com seu hospital, cemitério, matadouro, jornal, bibliotecas e escolas (onde se ensina exclusivamente a memorizar o Corão). Não bastasse isso, criaram moedas próprias, de ouro e prata, cunhadas segundo o modelo dos dirham utilizados nos tempos de Boabdil, que o Ministério da Fazenda espanhol finge ignorar. Na Itália, centro histórico e político do cristianismo, as comunidades islâmicas já exigem o ensino do Corão não só nas escolas como nas faculdades de Direito, Teologia, Filosofia e História. Conquistaram ainda uma antiga e absurda reivindicação (que comentei há alguns anos, quando ainda era projeto), a de permitir que as mulheres árabes portem véu... nas carteiras de identificação. Em 1995, um ex-ministro do Interior emitiu uma circular informando a polícia que a obrigação de aparecer com a cabeça descoberta nas fotos dos documentos se referia somente ao chapéu. “Para não atentar contra o princípio constitucional garantido pelo artigo 19 em matéria de culto e liberdade religiosa, está, pois, permitido colocar nos documentos de identidade uma foto com a cabeça coberta com as citadas prendas” (as que formam parte da indumentária islâmica, entre elas o chador, o hijab e o turbante). As mesquitas estão nascendo em todas as capitais e grandes cidade européias como cogumelos após a chuva, com apoio político e financeiro do Estado... e mesmo da Igreja Católica. Em Paris, o Instituto Cultural Islâmico da Rue Tanger, dirigido pelo fundamentalista argelino Larbi Kechat (preso mais tarde por seus vínculos com a Al Qaeda), foi criado graças ao apoio de dois padres católicos. Em Lyon, a Grande Mesquita foi mandada fundar pelo cardeal Decourtray. A Igreja Católica, diz Fallaci, “no fundo está de acordo com o Islã, porque os padres se entendem entre eles”. Outro fato insólito que a autora denuncia é a adesão das esquerdas ao islamismo. “Com o afundamento da União Soviética e com o ressurgir do capitalismo na China, a Esquerda perdeu seus pontos de referência. Ergo, se aferra ao Islã como a uma tábua de salvação”. O que explica a nonchalance com que certos filósofos contemporâneos navegam do marxismo ao catolicismo e finalmente ao islamismo, pobres diabos imaturos em busca desesperada de um absoluto qualquer. E por aí vai. Catei três ou quatro exemplos entre as centenas que Fallaci arrola. Se você gosta da Europa e da cultura européia, procure urgente este livro na Internet. Porque aqui, tão cedo não será editado. E mesmo talvez nunca. Para concluir, transcrevo este depoimento surpreendente de uma italiana de Milão, Aisha Farina, convertida ao islamismo. Para Aisha, a dominação da Europa é apenas uma questão de tempo. - Um dia Roma será uma cidade aberta ao Islã e, de fato, já é uma cidade aberta. Porque nós, os muçulmanos, somos muitos. Milhares e milhares, muitíssimos. Mas não devem assustar-se. Isto não significa que nós queiramos conquistá-los com os exércitos, com as armas. Talvez todos os italianos acabem convertendo-se e de todas as formas os conquistaremos pacificamente. Porque a cada geração nós nos duplicamos ou mais. Por outro lado, vocês se reduzem à metade. Têm um índice de crescimento zero. Segundo a ONU, os muçulmanos têm uma taxa de crescimento entre 4,6 e 6,4 por cento ao ano. Os cristãos, só 1,4 por cento. Se você ainda tem algum fascínio pela cultura ocidental, faça os cálculos – e as malas – e viaje logo. Pelo que nos relata Fallaci, a Europa que amamos tem seus dias contados. PS - Se você entende espanhol e quiser ler o texto básico que deu origem a La Rabia e l’Orgoglio, basta pedir-me que o envio com prazer. Acabo de receber também a versão integral em inglês.

sexta-feira, novembro 04, 2005


Eis que esta bodega voltará ao ar!
Nem lembro muito bem como funciona isso aqui, mas azar.

Retirado do site católico Veritatis
http://www.veritatis.com.br/

A HISTÓRIA DA INQUISIÇÃO
Não deve o católico envergonhar-se de sua história, que é bela, que é grandiosa. Não deve ceder em face dos ataques dos que, ignorando de todo a nossa história, repetem e propagam "lendas negras", criadas com o fim declarado de subverter nossa Fé e nosso amor à Santa Madre Igreja. Não deve deixar-se confundir dando ao mundo apóstata mais essa satisfação, acreditando em tantas calúnias e imposturas que circulam contra a Igreja. Vários santos foram grandes inquisidores: S. João Capistrano, S. Domingos e S. Pio V, para citarmos apenas alguns. É A INQUISIÇÃO INTRINSECAMENTE MÁ?

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Todos nós sabemos que a inquisição não foi má, foi na verdade um jorro de luz espiritual e bondade angelical, que promoveu o progresso artístico, espiritual e cientifíco!
E com tantos santos inquisidores não poderia ter sido diferente! Por isso eu amo essa Santa Igreja!!
AMÉM!!