
Melhor resposta
Enio Bacci, Secretário de Segurança, respondendo à ZH pergunta imbecil sobre o tiroteio que matou 3 assaltantes de bancos fortemente armados.
ZH - Esses tiroteios públicos não podem se tornar um risco tão grande para a população como os ataques dos bandidos?
Bacci – Olha, nós não temos dúvida de que é uma prática perigosa. E aconselhamos os bandidos a não fazerem isso. É perigoso. Principalmente quando alguém sai com uma metralhadora para praticar um delito. Agora, lamentavelmente, os bandidos não têm ouvido o conselho e não aprenderam ainda que o crime não compensa.
O entrevistador (um tal Carlos Wagner) depois insiste em que está se referindo ao povo, e não aos bandidos. A idiotia desconhece limites. Depender desse energúmeno os brigadianos não devem mais responder ao fogo da bandidagem. Mas não termina aí. Nossa governadora, aquela velha senil, repreendeu o secretário e, parece, pretende rever as táticas da PM, especialista que é no assunto: “Quer deixar claro (a governadora) que sua política não é a de executar criminosos e que a prioridade deve ser prender os delinqüentes vivos, para que sejam julgados pela justiça. Isso não significa negar ao policial o direito de atirar para se defender. A questão é que parte do corpo deve ser atingida”. Interessante, será que ela considera a morte dos vagabundos em intensa troca de tiros com os oficiais da lei como ato de execução? E será que ele acha mesmo que é viável escolher a área do corpo em que se vai atirar no meio do fogo? Ela deve ter lido muito gibi de cowboy quando guria, onde o mocinho sempre desarmava o vilão com um tiro certeiro na mão ou na arma.
Inexorável marcha da insanidade.
Imagem: Billy the Kid, o gatilho mais rápido e certeiro do velho oeste, policial ideal de nossa governadora. Significativo que fosse ele um célebre outlaw, ainda que mocinho... Bem de acordo com o politically correct, que tanto vela por nossos vagabundos - vítimas da sociedade excludente. Tem um certo charme.