
Professorinha ninja
Abro a ZH e lá está, ocupando um bom pedaço da página, a foto de uma mulher com a cabeça totalmente coberta por um véu escuro que mais parece uma máscara ninja, apenas os olhos aparecem. Deve se tratar de um desses imigrantes que não aceitam o fato de que não estão vivendo em suas terras e, ao invés de se adaptarem, preferem adaptar o país que os acolheu. Sempre sob as mais justas e honestas alegações multiculturais. Obviamente, seu país de origem nem sempre é tão compreensivo com estrangeiros. O tal multiculturalismo só é válido em terras ocidentais...
No caso em questão a mulher é uma professora que foi suspensa por se negar a retirar o véu durante as aulas. Ela, é claro, se diz vítima de discriminação. A escola onde a mulher ministra as aulas alega que as crianças não conseguem entender o que ela fala. Deve ser verdade, uma vez que a boca está tapada e o contato visual quase inexiste. É uma questão prática. A ZH diz que a mulher ganhou a ação e eu, não acreditando muito, resolvi fazer uma rápida busca. Não ganhou não. Perdeu. Mas ganhou uns trocados para não incomodar muito. Esse problema com imigrantes muçulmanos que alegam discriminação sempre que querem algum tratamento diferenciado me lembra nossa situação com os negros.
Na Itália a coisa está pior. Lá as mulheres já conquistaram seu sagrado direito de caminhar sob o peso de um burka pelas ruas. E parece que conseguiram também permissão para tirar fotos para carteira de identidade com o rosto coberto pelo véu. Agora, qual a validade desta identidade cujo rosto não é mostrado eu nem imagino. Há de se considerar também o interessante costume que os imigrantes alimentam de não misturar sua prole com os infiéis, fazendo com que estudem em mesquitas até adolescência. Nem é preciso dizer que o ensino do século XII causa certa dificuldade de entrosamento entre jovens fiéis e infiéis. Algumas entidades muçulmanas ainda pregam que os imigrantes islâmicos devem prestar juramento e obediência somente a sharia, lei islâmica, e não às leis locais.
Os benefícios do tal multiculturalismo se manifestaram em Paris, ano passado.
Imagem: Imagine-se tendo aulas com aquela simpática criatura. E é bom gostar, do contrário leva a pecha de preconceituoso e racista.